O gastroenterologista é o profissional médico que atua na prevenção, diagnóstico e tratamento de todas as doenças relacionadas ao aparelho digestivo, que inclui a boca, esôfago, estômago, intestinos, fígado e pâncreas. Dentre as doenças diagnosticadas e tratadas pelo gastroenterologista, destacam-se:
É uma inflamação no revestimento interno do estômago e doença muito comum na prática clínica diária do gastroenterologista. Pode ser aguda ou crônica e estar relacionada a inúmeros fatores, principalmente a infecção pela bactéria Helicobacter pylori, uso prolongado de anti-inflamatórios não esteróides, uso excessivo de álcool e tabagismo.
Ocorre quando a “válvula“ que separa o esôfago do estômago não se fecha corretamente, permitindo um retorno anormal do conteúdo ácido do estômago para o esôfago, causando uma irritação na mucosa esofágica. Os sintomas mais comuns são azia, regurgitação, dor no peito, dificuldade para engolir e tosse. O tratamento envolve medidas comportamentais com mudança no estilo de vida e medicações.
Condição em que o nosso organismo tem dificuldade ou é incapaz de digerir certos alimentos, gerando sintomas de má digestão e desconforto, como dor abdominal, estufamento, diarreia e flatulência. Dentre as intolerâncias alimentares mais comuns, destacamos à lactose e à frutose. O diagnóstico geralmente é feito através de exames laboratoriais, da história clínica do paciente e de testes específicos .
Conhecida popularmente como “prisão de ventre”, é uma condição clínica em qua há uma dificuldade persistente em evacuar as fezes. Pode ter inúmeras causas e afetar pessoas de todas as idades. Dentre as causas mais comuns, salientamos a dieta pobre em fibras e a baixa ingestão de água, aliada à falta de exercícios físicos, ao uso de medicamentos que alteram a motilidade intestinal ou a alguma outra doença do aparelho digestivo. O tratamento depende da causa subjacente, podendo variar da simples mudança no estilo de vida ao uso de medicamentos específicos quando necessário.
É uma doença autoimune que acomete indivíduos geneticamente predispostos, nos quais o próprio sistema imunológico desencadeia uma resposta inflamatória exarcebada na parede interna do intestino delgado causada pela ingestão do glúten, uma proteína encontrada no trigo, cevada e centeio. Essa inflamação provoca danos à mucosa intestinal, prejudicando a absorção de nutrientes. Os sintomas são variados, sendo os mais comuns diarréia, dor e distensao abdominal , perda de peso e anemia. O tratamento consiste na eliminação completa do glúten da dieta.
É uma doença rara que acomete o esôfago e afeta a motilidade desse órgão, dificultando a passagem adequada dos alimentos e líquidos para o estômago. Os sintomas mais comuns da acalasia incluem dificuldade para engolir, regurgitação dos alimentos, dor torácica e azia. O diagnóstico é feito através da história clínica e sintomas, associados aos exames complementares. O tratamento envolve medidas comportamentais, medicamentosas, dilatação esofágica ou cirurgia.
São feridas na parede interna do estômago e duodeno, geralmente causadas pela bactéria Helicobacter pylori e uso prolongado dos anti-inflamatórios não esteróides, além do álcool e tabagismo. Os sintomas mais frequentes incluem dor abdominal, azia, náuseas e vômitos. O diagnóstico combina dados da história clínica, exame físico e exames complementares, sendo a endoscopia digestiva alta fundamental para identificar e biopsiar as lesões ulcerosas.
A diarreia é um sintoma comum e pode ser classificada em aguda ou crônica. A diarreia aguda dura menos de 2 semanas e é geralmente causada por uma infecção viral ou bacteriana, enquanto a diarreia crônica pode durar mais de 4 semanas e é frequentemente associada a doenças gastrointestinais crônicas, como a síndrome do intestino irritável e doença inflamatória intestinal. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir mudanças na dieta, medicações e outras terapias personalizadas.
Ocorre quando há um acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado, podendo causar inflamação e fibrose. É uma doença muito prevalente na população mundial, e deve ser sempre investigada nas avaliações clínicas de rotina de pessoas que apresentam fatores de risco, tais como diabetes, dislipidemia, sedentarismo, obesidade e consumo excessivo de álcool. Geralmente assintomática, pode ser diagnosticada através de exames laboratoriais, de imagem e biópsia hepática, quando necessário.
É uma inflamação no pâncreas, órgão que produz enzimas digestivas e hormônios responsáveis pela regulação do açúcar no sangue. Um dos principais fatores desencadeadores da doença é o consumo excessivo de alcool, além dos cálculos biliares e infecções. Os sintomas podem variar de acordo com a gravidade da inflamação, e incluem dor intensa na região superior do abdômen, náuseas e vômitos.
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